Sempre gostei muito de cachorro e tive cães desde criança. Em 2015 consegui finalmente não morar mais nem em república e nem em kitnet (chamam de studio hoje em dia né? mais chique), e foi quando eu adotei dois cães filhotes: o Jiló e a Beterraba.
Olha como eles são fofinhos!
Aquela era a semana mais fria do ano, e eles tinham só 45 dias de vida. Tremiam tanto que não queriam nem sair da caminha, e tive que ir às pressas comprar roupinhas e cobertor extra pros bichinhos. Na hora de dormir, o Jiló mordeu e puxou o cobertor pra cobrir ele e a irmãzinha, e ali eu soube que seria amor eterno por eles.
Eram tão pequenos que os trouxe numa bolsa, e já aproveitaram para vomitar e fazer xixi dentro da tal bolsa. Vieram passando mal durante as duas horas de viagem entre a moça que me deu os cães e a minha casa.
Foi um tempo de aprendizado, entre entender como lidar com os cães passando mal, como ensiná-los a andar no carro e ficarem mais tranquilos, que tipos de capa funcionam e que tipos não funcionam...
Com o passar dos anos, a Beterraba acabou falecendo e a Margarida chegou para fazer companhia ao Jiló. Essa nunca foi de vomitar no carro mas deixa um rastro de 5kg de pelos loiros por onde passa. Ela também me obrigou a comprar sofá novo depois de comer toda a espuma do sofá que eu tinha e converter todo aquele estofado em fezes bem macias. Ela foi tão capeta que me fez jurar que eu nunca mais adotaria um cão filhote.
Perfeito exemplo de arrombadinha fofa do car*lho, diz aí.
Inclusive, nessa eu acabei descobrindo que vender um sofá comido por 50 reais faz você se livrar do sofá bem mais rápido que doar ele. Mas divago.
Nesse tempo, cheguei a várias conclusões sobre como seriam as melhores maneiras de levar cães em carro e resumi todas elas num vídeo de menos de dez minutos. Estrelado pelo Jiló pois é o cão mais comportado. Vale ver pra quem tem um totó em casa:
Vale pensar também que o cãozinho é um ser vivo que está sob sua responsabilidade, e temos que ser responsáveis com os seres vivos com quem nos importamos. Não é uma questão de mimar ou de dar luxos, mas de dar condições dignas de ter uma vida boa de cachorro.
Além disso, também é uma questão de seguir a lei de trânsito. Já aconteceu de eu quase levar multa porque eu não sabia que cachorro não podia ficar com a cabeça pra fora do carro, e o Jiló adora ficar ali tomando ar e latindo pros motoboys. Parei de fazer depois do guardinha me dar um pito que não virou multa por pura sorte.
No mais, achei bom ter um assunto mais leve para fechar a semana. Nem tudo é desespero, não é mesmo?
Abraço e até mais!